sexta-feira, 11 de março de 2011

anti-promessas buarques


"Quanto tempo
Pode durar um espanto
Onde lançar a voz
Tempo
Tanto?"
(Chico)


De quando e sempre
é quase um susto
o sumo, do que desaparece.
insumo, ao que me apetece,
regalo sobre a mesa, breu.
O estalo é só beleza!
O insumo apodreceu!

O em si é umedecido
E a minha projeção é inversa
não penso no que pode ser ou é promessa. (será?)...
É a pressa...

É do que foi a tessitura desse estalo
é do que se merece, o intervalo
uma pausa no instante que era meu
pelo que não se esqueceu
e não se sabe certamente. (mente?)

Ciúmes na mente
saudades no tempo
vontade no espaço
(entre a mão e os pequenos lábios)
e a minha lábia não me protegeu
e o Chico sempre me trai com suas anti-promessas buarques...

Meça! O que me acometeu? O que me prometeu o enlace?
Mostro-me em sussurros, eis a minha face! (fase?)
Caminho que me entorpeceu, seu, me...

Um comentário:

Sue Barroso disse...

"não penso no que pode ser ou é promessa. (será?)...
É a pressa..."

Andemos devagar, divagando, pensando no que já é! :)