sexta-feira, 4 de março de 2011

Das primas

Estava dando uma "passeada" pelos blogs que costumo acompanhar e me deparei, em dois deles, com um tema bastante comentado nos últimos dias em vários espaços por onde passei. Me senti provocada, e então comentei, em um deles. Segue.


"Bravo! Me mata de orgulho...
Mas por falar em "primas", sempre que me deparo com esse tema lembro de alguém com quem convivemos na infância e que hoje exerce essa "profissão". No que pode se transformar um "sonho", uma aspiração adolescente por uma vida "boa", por um amor ideal?

Esse tema, de fato, é bastante delicado. É muito mais complexo do que se supõe, pois envolve inúmeras relações (juízos)de valores... envolve uma moral que vela a palavra para não ter que condenar ou absorver o ato. Para isentar-se. Se por um lado você tem as "casas das primas" ou "casas da luz vermelha", como ilustração de uma forma de "lazer" noturno para os consumidores desse serviço, por outro você tem o estigma da prostituição, da venda do corpo, da abnegação da subjetividade que pode envolver uma relação sexual em nome do dinheiro, que embora seja falado como fácil, de fácil mesmo não se sabe o que se tem. Enfim...

Um salve às prostitutas!" (in: http://edineudasoares.blogspot.com/2011/03/primas.html#comment-form)

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Olhei também o da Fê: http://serafernanda.blogspot.com/2011/02/o-outro-lado-da-noite.html



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