À inesquecível Hilda, do Roberto Drummond.
I
Até a barriga eu empurrei
Com a barriga.
II
Minha inspiração parece grávida
Do vento...
III
- E com a saudade, o que se faz?
- Sente.
- E depois?
- Acaba.
IV
Onde a gente pesa
Pondera a leveza...
V
Por dentro um estandarte
Por fora a outra parte.
VI
Na ponta dos pés
Ela desequilibrava minha caneta.
VII
- Ela sempre mexeu?
- Mexeu.
- De que tanto?
- Do meu.
VIII
- E o que acontecia?
- Parava na pele, feito poesia...
IX
Quando se percebe
A volta já se deu.
X
- Foi forte?
- Foi.
- Em que sentido?
- No intestino, mas eu já me acostumei desde menino.
2 comentários:
Eita porra! Viajei... =)
Thiago.
é desse jeitim mermo, hahaha, viajei também!
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