Poesia para os dias, por Edineuda Soares.
Choro nos ombros pesados
Não há grito que alcance
Ai, ai Vinicius...
“É muito triste
Quando se sente tudo morrer
E ainda existe o amor
Que mente para esconder
Que o amor presente
Não tem mais nada para dizer
Por que será?”
A calma[falta] de um desengano,
A lama quando a água seca.
Chorei com ela.
Pelo meu grito,
O fim e o meio do seu.
Sim existe a escuta, o escuro,
O medo do absurdo.
Pouca luz, dor de cabeça.
E lágrimas, dor no peito.
Palavras para voltar a si.
Sair dessa é sem volta.
Desespero. Pausas no choro.
Sono. Cansaço. Um pouquinho de alívio.
Noite passada de uma mudança.
Será que o amor nunca muda?
O dia acordou.
Os dias devem continuar.
Vamos lá, suportar...
Barra pesada,
É não amar.
Então, ficaremos bem.
(É muita cornaria, né?
Para respirar melhor, toma fôlego...)
Um comentário:
Inspira forte!
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