segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Telúrica feeling's

Poesia para os dias, por Edineuda Soares.


Choro nos ombros pesados

Não há grito que alcance
Ai, ai Vinicius...


“É muito triste
Quando se sente tudo morrer
E ainda existe o amor
Que mente para esconder
Que o amor presente
Não tem mais nada para dizer
Por que será?”

A calma[falta] de um desengano,
A lama quando a água seca.
Chorei com ela.
Pelo meu grito,
O fim e o meio do seu.
Sim existe a escuta, o escuro,
O medo do absurdo.
Pouca luz, dor de cabeça.
E lágrimas, dor no peito.
Palavras para voltar a si.
Sair dessa é sem volta.
Desespero. Pausas no choro.
Sono. Cansaço. Um pouquinho de alívio.
Noite passada de uma mudança.
Será que o amor nunca muda?
O dia acordou.
Os dias devem continuar.
Vamos lá, suportar...
Barra pesada,
É não amar.
Então, ficaremos bem.


(É muita cornaria, né?
Para respirar melhor, toma fôlego...)