segunda-feira, 15 de novembro de 2010

sem nome

Filha do mar
o “i” da Ana
mirante do céu
transbordante do infinito
cabelo preso
passado peso
belo riso...

é da leveza que trago que te quero
é da beleza do espasmo e do que prezo
é do seu nada espero
que desconfio
é do seu nunca peço
que alivio
e sinto vontade de ficar...

hoje a noite tagarelava de elegia
sem virtudes
em badernas
sem as pernas
por saber...
pensar
é perceber
imaginar
é crer...

entre a crença e a razão
há a conseqüência inevitável
de querer...

leve, feito pluma
breve, como nunca vi
passar...

Nenhum comentário: