terça-feira, 28 de abril de 2009

Das meninas, dos olhos...

(Dedicado às Fernandas, Rodrigues e Freire, e à Ana Laíse, pelos assaltos do nosso entardecer)


Das meninas, dos olhos...

Tava pensando aqui amor,
Não sei se isso é hora de pensar
São duas e quarenta e cinco da madrugada.
Mas é do sentido que falo
É nele que penso
No sentido que dou ao que eu vejo, e calo.

Penso sobre os nós,
A voz e o sobressalto
Penso nos assaltos do nosso entardecer...

Vejo algumas flores se despetalando
Não sei se elas se regeneram
Não sei se viram adubo
Semente ou ração...

Mas é na mente da gente amor
Que reparo...
É na paciência
Na calma, é na coincidência
Na leveza da noite passada
No peso de que soam os boatos...

É do que penso amor
É da vontade (gritar)
Tropeçar em palavras e cair (poesia).

É das vezes que quero humor, despreparo...

- Quando quero e desespero de querer.

É quando arrancam de meus olhos as meninas
E te deparas com a parte de mim mais feminina...
É isso o tudo que eu penso
É desse penso que falo
Desse meu disparo
Para tu pesares no ar...

Estou olhando as mentes de meu sumiço
Estou colhendo as lentes desse precipício
É do amor, da flor, que me alastro.


Ediane Soares

4 comentários:

aL disse...

=~

Freire.... disse...

='|....

edi, o meu blog mudou tem um tempo... muda o link aqui.. bju

Fernanda Rodrigues disse...

As conversas que acalmam... Nos dias mais obscuros.
As conversas que me fazem feliz...
Num dia radiante de sol...
Me sinto bem com vc...
Minha linda companhia em todos os dias da vida.
Bjos e cheiros

Neta. Evenice Neta disse...

"estou olhando as mentes do meu sumiço"

num suma não.
só se for para aparecer em todo canto.
dentro e fora de qualquer parte.
liber[t]ando de vez todo encanto
das lutas, das vidas... [arte?]

Que a [sua] poesia continue assim:
libertando-se[si].

Beijos
[e saudade]
=p