quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Bucólicas (I)

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Aos "Etilicidas"
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Não me lamento ao ocaso, brindo ao caos bucólico da minha vida
Sem teor alcoólico minha bebida é um mero trago de nada sem contrapartida.
Esse horror acometido, essa frustrante recolhida
Trái toda a trama apetecida da embriaguês "etilicida"...
E entre tantas liras, e entre tantas idas:

Derramarei-me líquida no copo sujo de depois.

E esse momento ébrio, terapêutico e vil
Não será mais que uma vaga lembrança pairando em mesa de bar.
Quero beber o suco trágico das circunstâncias ditas
Quero amanhecer em rabiscos soltos de pensamentos
Morrendo de sede, sem tempo, e morrendo de fome, de amor.


Por Ediane, Sem ares.
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4 comentários:

Fernanda Rodrigues disse...

E quero ver diante da passagem do caos. A alegria do reviver os tragos e goles da vida.
:)
Bjos

Unknown disse...

que o amanhecer das idéias,permaneça!!
vivendo com sede e morrendo de amor!!
passando por tantos outros copos vazios...bebendo a vida em copos bem maiores!

bjos didiquinha linda!!

Sue Barroso disse...

Posso usar alguns textos teus pra análise? É pra minha monografia de brincadeira desse semestre...

Sim, sim, sim? Ou sim? \o/

João Dionízio disse...

Quem linda poesia! Amei!