E o poeta rabisca o que está além das definições do comum.
O poeta é a invenção que a inspiração venceu...
- Meu filho, de onde vem tanta inspiração, heim?!
- O poema do carnaval?
- Também, teus poemas são coisadíssimos!
- Defina, você poeta, coisadíssimos, POR FAVOR.
- Não tem definição, é e pronto!
- Não sei, Ediane... às vezes é quase como psicografar ou vomitar.
- Suponho que seja.
- Eu sou mais um músico de jazz que um compositor de música clássica, bate a ideia e ele ja sai quase pronto.
- Psicografa da tua própria alma, que morre e depois renasce...
- É, mais ou menos isso. "EU escrevo porque a escrita me faz sentir que virás. Mas escrita a poesia me escreve a nostalgia". Eu escrevi uma vez e acho que é isso mesmo.
- Pois escreva, que eu leio. Me sinto realizada com teus poemas é a mesma sensação de quando leio os poemas de uma amiga, quero um dia te mostrar os poemas dela...
- E eu me sinto realizado lendo isso de uma poeta premiada. Eu só queria ter mais tempo para me dedicar. (dedicar = ler mais)
- Antes de tu ir pro Rio vamos fazer uma sessão poesia? Quero te mostrar uns poemas que só tenho impresso.
- Pode ser, pode ser. Adoraria. Só preciso ver quando vou para aí e me programar.
- É sim, pois vê!
Um comentário:
"útil" não por mim, claro; "sublime" pela lembrança, claro. um xêro
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