quarta-feira, 10 de março de 2010

Sobre as coisas que acabam

Eu tentei até o último segundo. Senti até a mais tênue linha entre a (des)razão e a emoção. Mas se da decisão em diante eu não voltar atrás, eis o que eu já sabia: nunca mais!

Sai dos meus ombros a sombra de uma relação. Sai do meu peito uma dor sem sentido... entra o sentido na dor e a transforma em um novo amor. Maior, pois quimérico que é, traz consigo tantas outras faces.

Sobre as coisas que acabam falemos de amor! Sobre as coisas que acabam, desamor... sobre as COISAS que acabam para uns e outros: transformo-as em novas palavras, poesia e vou.

Fernandobrantiando: "Livre para sempre estar onde o justo estiver, o medo de amar é o medo de ser, de a todo momento escolher com acerto e decisão a melhor direção" (Fernando Brant)

Um comentário:

Neta. Evenice Neta disse...

Affff!Tua palavra é faca, jovem poeta! Esse poder de transformação é tão teu! E é tão bom! SObre "as coisas", Chico César já dizia: "Coisas são só coisas, servem só pra tropeçar. Têm seu brilho no começo, mas se viro pelo avesso são um fardo pra carregar." E você é tão leve...