quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Implexo de solidão

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Eu sei que só não sei saber...
Assim não vou fitar o seu azul
E todas as nuances de variável cor.

Eu sei, quando me tenho assim
Aparentemente reta
Em meio a tanta tortura.

Eu sei que se soubesse
Optaria pela incandescente cura
Não me despertaria de mim, não há nem luz nem dia.

Eu sei, desse jeito assim
Papiro por papiro palavreando o ar
Eu sei desesperar
Também sei desvelar

Moinhos...


Ediane Soares
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Um comentário:

Unknown disse...

qnta intesidade meu bem!!

me acho e me perco em meio de suas palavras!


sempre tao sincera...

adoro!!!