segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Inaê

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Inaê, a Janaína pequena... a menina Iemanjá.

(...) pausa para as coisas não dizíveis

Quisera ser dotada do caos de onde a poesia emerge
Além da sintaxe, da semântica, da pragmática
Quisera ter acesso à luz interior que dela irradia o mundo
Que ela detém por entre as mãos, os poros, a alma, a intuição...
Quisera ser poeta para além da linguagem
Assim, traçaria metas simples, para contemplá-la com os fragmentos de uma felicidade plena, enquanto abstrata, relativa, e sutil...
Plêiades à parte
Sobre essa moça, tudo o que for dito eu cogito não entender.
E quero que ela sinta como a vida é simples
Como a simplicidade vivifica
E nos qualifica
Como tudo que vai, enquanto fica.


Ediane Soares
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