domingo, 13 de abril de 2008

Malabares ao vento...


Parece que o tempo voltou dessa vez.
Lembra quando a gente falava de um nada absoluto?
Nem parecia que ainda não conhecíamos “O Ser e o Nada”...
Você errava o desfecho dos nossos raciocínios mais lógicos
E eu achava engraçado estar ali para ver nossos sonhos serem pré-fabricados.
Ás vezes eu penso que fizemos o melhor de nós.
Durante três anos eu pensei que seria possível viver regularmente bem.
Que engraçado lembrar-me do que eu pensava!
Como é estranho acreditar que você viria.
Não tivemos primaveras memoráveis, nem planos para a eternidade...
Que vazio, hoje, ler você escrever on-line depois do meu cumprimento:
"- Faz tempo que a gente não conversa nem se vê. Sinto saudades das nossas conversas..."
Algum tempo depois...
Nada mais sutil para a poesia
Que o lamentar de uma nostalgia
Que não serve para nada, porquanto, enquanto era fato
Por si só servia-nos...
Não reparo Baby, mas
você não veio.

Ediane Soares

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