Trocaria a minha dor pelo teu riso
Sentiria frio
Nasceria em abril depois de 1986
Aprenderia francês, alemão, português
Dançaria uma valsa descalça e feliz
Seguiria em frente sem poder
Dissertando em uma fábula
Pra te presentear com um príncipe...
E te confessaria minha liberdade
Transmutaria em olhares a ideia do teu beijo
Rasgaria a tua menor idade
Resgataria a velhice dos teus passos
Levitaria no teu tempo
Nas tuas verdades
E tuas medidas...
Seria a falta de um ombro amigo
Seria a ausência de insurreição...
Abriria mão do gozo mais intenso
E seguiria frígida no teu para sempre,
Mas o teu para sempre é o meu agora
E eu te dedico em versos rasos minha rapsódia vã.
Um comentário:
Hermoso, fresco y conmovedor. Un abrazo desde Montevideo querida Ediane.
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