quinta-feira, 25 de julho de 2013

Guerra ao Paz-cifista

No deserto do real (como disse o Luiz)
É normal encontrar-se louco
Dissertando absurdos vazios
Enchendo de sentido a falta que este faz...
São milhares de vozes que insistem
Em tudo dizer, nada guardar
São infinitas possibilidades de silêncio
Que preferem a paz de um cemitério
À realização contínua de uma guerra necessária:
Bombardear cada aclamação de "cessar fogo"
Que não represente a necessidade de lutar.
Fogo, pra quem nega fogo
E se esconde atrás de suas fardas e "armas não letais".
O perigo da paz consiste em ter sua forma mais realista
No constante desejo de sua utópica realização.

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