quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Confusão


Não entendia bem como funcionava a tal da mola-da-vida.
A cabeça doía.
A noite fervia.
E a vontade de gritar, era maior que a necessidade de calar.
No entando, calava-se.
Como quem desenha uma boca e esquece de apontar no canto o rabisco essencial para um novo encanto...
Novo, não de novidade, mas de inovação.
Novo de saber de novo, de quere-lo novo...
De entender bem mais.

Alguma coisa, vez por outra, a aborrecia.

Não era bem a porta do quarto aberta
Nem tampouco era o barulho de fora que a botara desperta, e a acometia...
Era o aperto que, entre os seios, fazia-se peito e palpitava sem noção.

Confusão:

O poeta aqui, so well?
O poeta aqui, sou eu?
O poeta a quis ou eu?

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