sábado, 26 de setembro de 2009

Desnudo no vento...

Não tiro essa roupa de trapos,
Farrapos, tecidos de amor e acasos...
Meu acessório é descalço!
Renovo a esperança no guarda roupas do tempo
Desnudo no vento...
Não me calço, não me faço de vestido.
Prefiro ás manhãs que se vestem de sol
Minha grife é o vazio
Meu estilo é a leveza
E a beleza é esse meu, esse nosso lugar, talvez...
Perdoe se não posso me agasalhar de vestígios
Desculpe se meus pés cansados e inchados não querem se acomodar
Entre tiras de couro, borracha, veludo ou cetim...
Perdoe se por vezes me visto de mim.

Ediane Soares

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